Durante os anos 1970 e 1980, a jornalista e tradutora Rosa Freire d’Aguiar trabalhou como correspondente internacional em Paris. Os restaurantes mais badalados da época, a chegada do primeiro avião comercial supersônico, a devolução do deserto do Sinai ao Egito, tudo que dizia respeito a cultura e a política internacional virava notícia.
Essa sua vivência resultou agora no livro Sempre Paris: Crônica de uma cidade, seus escritores e artistas (Companhia das Letras, 360 pp, R$ 89,90), em pré-venda, com lançamento previsto para 24 de outubro.
Numa mistura de memórias com entrevistas, Rosa Freire d’Aguiar reconstitui a atmosfera fervilhante que dominava a cidade – dos cafés e livrarias até os embates sociais e políticos que permeavam o dia a dia dos franceses.
O livro reúne ainda 21 entrevistas que Rosa Freire d’Aguiar fez com intelectuais, escritores e políticos, como Alberto Cavalcanti, Conrad Detrez, Élisabeth Badinter, Ernesto Sabato, Eugène Ionesco, Fernand Braudel, François Perroux, Françoise Giroud, Georges Simenon, Julio Cortázar, Michel Serres, Norma Bengell, Peter Brook, Raymond Aron, Roland Barthes, Romain Gary, Simone Veil e Suzy Solidor.