Fundada em 1926, a Biblioteca Mário de Andrade está prestes a se tornar centenária. Já se preparando para os festejos, a primeira e principal biblioteca pública da capital paulista deve receber R$ 4,4 milhões para preservar e digitalizar seu acervo histórico.
O investimento será possível graças a um convênio firmado, no fim da semana passada, entre prefeitura e a Finep, órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O projeto contempla quatro grandes ações: implantação de um laboratório de preservação e conservação; tratamento técnico e digitalização de documentos do Arquivo Histórico e da Seção de Obras Raras e Especiais; e a criação de um repositório digital, garantindo a preservação de longo prazo e o acesso remoto ao acervo.
Entre os itens que serão digitalizados estão manuscritos do Conselheiro e do Engenheiro Paula Souza, além de periódicos paulistanos dos séculos XIX e XX. A iniciativa visa proteger o acervo contra a deterioração física e democratizar o acesso ao conhecimento para pesquisadores, estudantes e o público em geral, tanto no Brasil quanto no exterior.