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O último domingo (19) marcou o relançamento do blog Era outra vez, do jornalista Bruno Molinero, da Folha de S.Paulo. O blog – dedicado a publicar resenhas sobre livros infantojuvenis e entrevistas com profissionais deste universo – voltou depois de um hiato de pouco mais de três anos.
Os espaços de discussão de livros voltados para infância minguaram na grande imprensa. A volta do Era uma vez é, portanto, muito bem-vinda. “O volume de lançamentos para esse público é muito grande no Brasil, e é importante falar o que é legal e o que não é legal”, disse Molinero em entrevista à própria Folha. “Essa produção editorial infantojuvenil, que já é volumosa, tende a crescer porque as editoras vão ter material para participar dos editais de compra governamental, e acho que é função da imprensa se debruçar sobre isso, olhar de maneira selecionada, separar as coisas”, completou.
Censura a Roald Dahl
O texto inaugural da nova fase do blog é intitulado Censura a Roald Dahl surge porque livro infantil não é tratado como obra de arte. Nele, Molinero analisa as recentes notícias de que a Puffin Books (Penguin Random House) contratou leitores sensíveis para revistar a obra de Dahl. Matéria do jornal The Telegraph apontou que a nova edição traz mutilações ao texto e encontrou mais de cem alterações nas histórias do autor de A fantástica fábrica de chocolate e Matilda.
“São muitos os exemplos, sobretudo em termos e palavras relacionados a peso, saúde mental, violência, gênero e questões raciais, que foram cortados ou reescritos. Não existem mais ‘gordos’ e ‘feios’”, observa Molinero.
O jornalista analisa: “a literatura infantojuvenil [é] dificilmente (…) encarada como obra de arte. Não se cogita mudar trechos de Machado de Assis, refazer pinceladas de Van Gogh, suprimir atos de Shakespeare. Tudo isso soa como violência. Mas tudo bem passar o trator sobre Roald Dahl, Monteiro Lobato, Hergé, Irmãos Grimm, Maurice Sendak, Ana Maria Machado e tantos outros autores para esse público que foram censurados ou ameaçados de censura ao longo das últimas décadas”.
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