Mercados europeus e norte-americanos vivem, desde 2018, um boom dos audiolivros. Agora, ao que tudo indica, esse movimento chegou aos mercados hispanoablantes.
De acordo com a Dosdoce, há uma aceleração do crescimento do áudio em países de língua espanhola. A consultoria encabeçada pelo espanhol Javier Celaya aponta que estes mercados já reúnem 500 mil assinantes pagantes.
Sempre bom lembrar que 454,6 milhões de pessoas no mundo falam o espanhol como língua materna e que o idioma é a língua oficial de 21 países.
O número de canais de distribuição de audiolivros saltou de 15, em 2017, para 60 em 2022. Tendo por base um estudo da PricewaterhouseCoopers, Celaya diz que a indústria deverá “alcançar 26,6 milhões de ouvintes em 2026, gerando uma receita de € 590 milhões (US$ 632 milhões) nos mercados espanhóis por meio de publicidade, conteúdo de marca, receita derivada de assinaturas e muito mais”.
Na avaliação de Celaya, este crescimento tem três principais fatores:
- maior competição entre os principais players de assinatura de áudio
- investimento dos principais editores mundiais em conteúdo em espanhol – só a Penguin Random House produziu mais de 4 mil títulos e a Planeta outros 2,5 mil
- criação de uma “cultura de assinatura” impulsionada pelos já populares serviços de streaming de TV e de áudio.
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