Spotify aumenta a sua aposta em audiolivros

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Depois de transformar a indústria musical, o Spotify faz uma aposta ousada no mercado de audiolivros. O primeiro passo neste sentido foi dado com a compra da Findway, plataforma que conecta criadores de conteúdos a revendedores como a Apple, Google, Scribd, Audible, Kobo e Storytel. A negociação, anunciada em novembro de 2021, foi na ordem de US$ 119 milhões.

Agora, nesta segunda-feira (19), o Spotify contou que passará a oferecer mais de 300 mil títulos no modelo pay-per-book, incluindo grandes best-sellers como Collen Hoover, Michelle Obama e Stephen King.

O otimismo do Spotify

Desde meados da década de 2010, países como EUA, Alemanha e Suécia têm vivido um boom desse formato. De acordo com a Audio Publishers Association, no ano passado, o mercado americano apurou faturamento de US$ 1,67 bilhão, crescimento de 20% sobre 2020. No mundo, a estimativa é de um mercado de US$ 3,3 milhões.

Com o reforço do Spotify, é de se esperar que o mercado de audiolivros dê um novo salto. O New York Times revelou que, em reunião recente com investidores, os executivos do Spotify apresentaram uma cifra que demonstra o otimismo da plataforma. A expectativa é chegar a um mercado de audiolivros no valor de US$ 15 bilhões nos próximos cinco anos. E eles querem abocanhar parte desse volume.

Nir Zicherman, chefe de audiolivros da plataforma, disse acreditar em um “potencial para expandir maciçamente a audiência de audiolivros” | © Divulgação

Os algoritmos recomendando os audiolivros

Em uma coletiva de imprensa, Nir Zicherman, chefe de audiolivros da plataforma, disse acreditar no “potencial para expandir maciçamente a audiência de audiolivros”. “O Spotify mudou a maneira como as pessoas criam e ouvem músicas e podcasts. Acreditamos que podemos fazer algo parecido com os audiolivros, oferecendo novos formatos, novas maneiras de interagir e novas maneiras de descobri-los”, completou.

A ideia é entender como as pessoas escolhem e se engajam com seus audiolivros favoritos para, então, desenvolver um mecanismo de recomendação algorítmica, semelhante ao usado com a música.

A empresa não deixou claro ainda como será a cobrança dos audiolivros, sobretudo por que seus usuários estão acostumados a consumir todo o catálogo com uma única assinatura. O que ficou acertado com os editores norte-americanos é que o modelo será o à la carte.

De acordo com a própria plataforma, o Spotify tem mais de 188 milhões de usuários pagantes em todo o mundo.

No Brasil

Não há notícias de que esta operação do Spotify afete imediatamente o Brasil.

No ano passado, as editoras brasileiras apuraram a venda de 1,8 milhão de unidades de audiolivros no sistema à la carte. A grande maioria (72%) dessas vendas foram de unidades pertencentes à categoria Não Ficção. O faturamento total com a venda de audiolivros no sistema à la carte foi de R$ 1,25 milhão. Além disso, as editoras brasileiras faturaram mais R$ 660 mil com a disponibilização de audiolivros em plataformas de assinatura.

Estes números estão na última pesquisa Conteúdo Digital do Setor Editorial Brasileiro, realizada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), em parceria com a Nielsen.

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