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A Livraria Saraiva está em recuperação judicial (RJ) desde novembro de 2018. Na época, informou à Justiça dívida de R$ 675 milhões, boa parte dela com editoras.
A rede já teve mais de uma centena de lojas espalhadas pelo Brasil e foi o principal player do varejo de livros no país.
Hoje, desidratada, a Saraiva tem uma única loja na capital paulista, onde nasceu há mais de cem anos, e outras 14 no resto do Brasil.
Perdeu relevância, mas ainda é assunto entre editoras justamente pelas dívidas que tem com seus fornecedores.
O último capítulo desta longa novela aconteceu na semana passada, quando a varejista conseguiu, finalmente, aprovar seu novo plano de recuperação judicial.
A aprovação veio depois de diversas suspensões, a pedido da própria Saraiva, da assembleia geral de credores.
O embate era com o Banco do Brasil, o maior credor da empresa. Uma securitizadora assumiu os créditos do banco estatal e, com isso, a Saraiva, finalmente, conseguiu o OK para seguir adiante.
Caso não conseguisse, a sua falência poderia ser decretada automaticamente.
A nova proposta
A proposta é transformar parte das dívidas em ações da empresa e com isso, os credores se tornarão sócios da livraria.
Os credores podem optar ainda por receber o pagamento de forma parcelada. A primeira parcela será paga em 2026 e a última em 2048.
O futuro da Saraiva
Em setembro do ano passado, a Saraiva apresentou um laudo de viabilidade econômica com o objetivo de provar aos seus investidores e credores que a sua permanência no mercado é viável.
O documento previa crescimento de 80% ainda em 2022 e que chegaria a 83 lojas até 2026.
Em 2020, o faturamento da empresa foi de R$ 241,7 milhões. Caiu para R$ 91,1 milhões no ano passado.
Neste cenário, dificilmente conseguirá voltar a crescer em 2022, sobretudo com o fechamento de lojas que se acentuou no fim do ano passado. Em setembro de 2021, quando publicou o laudo de viabilidade econômica, a empresa contava com 37 lojas. Hoje, tem 15.
Como acompanhar a situação da Saraiva?
A Saraiva é uma empresa de capital aberto e, por lei, é obrigada a prestar contas à sociedade e aos seus acionistas. Isso acontece por meio de um serviço chamado de “relacionamento com os investidores”, ou RI no jargão do mercado financeiro.
Lá no RI da Saraiva, estão todas as informações da recuperação judicial. Para acessa-las, clique aqui.
Estão lá também os relatórios trimestrais com os principais resultados da companhia e ainda o relatório mensal do administrador judicial.
Além disso, quem tiver interesse em acompanhar a situação da empresa de perto, pode acompanhar as movimentações do seu processo por meio do site do Tribunal de Justiça de SP.
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